quinta-feira, 13 de maio de 2010

O ENTERRO DA GATA 2010 - BRAGA

O ENTERRO DA GATA

O enterro da gata é por excelência a festa maior dos estudantes universitários da Universidade do Minho e de todas as universidades suas congéneres do Distrito de Braga.
Nesta festa de O enterro da Gata e no desfile do seu cortejo são intervenientes todas as faculdades e Institutos Superiores do Distrito de Braga.
A sua história é recente, - desde a fundação da Faculdade do Minho - e, é, conforme a queima das fitas de Coimbra, Lisboa ou Porto, o extravasar de alegrias e o vazar de bebidas que, estudante que se preze não deixa seus créditos por mãos alheias, naquele dia do enterro da gata, mas, somente no que diz respeito à diversão, já que, quanto a bebidas, felizmente o senso está presente.
Assisti ao desfilar dos carros alegóricos das faculdades, onde, estavam presentes as suas chalaças, assim como do desfile pedonal dos participantes com seus trajes característicos, até ao local de juramento. E, posso testemunhar; é realmente uma alegria.
ENTERRO DA GATA

Fui a Braga ao enterro da gata,
Grandiosa festa popular,
Dos que lá andam a estudar.

Ai, que grande comoção,
Toda a família a chorar,
Pela morte do gatão.

Alguns em aflição:
Se quem morreu foi gatão,
Como de gata é funeral?

Ascendeu confusão em aspiral,
Já ninguém se entendia,
Se gata ou gato ali jazia.

Foram logo confirmar,
A roupa foram tirar,
Á gata bem disfarçada.

Ficaram estupefactos,
Disfarçava muito bem os seus actos,
Logo ali encontraram.


Mas o quê eu até nem sei,
Só eles o confirmaram,
A gata afinal era um gay.

Se come gato por lebre,
Muitas vezes em restaurante;
Ali, todos foram no boato,
Que gata afinal era gato.

II

Minha sobrinha e meu sobrinho,
Não vão nesta ilusão,
De deixar de estudar,
Para andar na diversão.

Estudem bem, com afinco,
Porque eu até já sinto,
Que dois médicos vou ter.

Mas, vamos lá a ver,
Se quando estiver a morrer,
A dose a ministrar,
Não vai ser logo a matar.

Aos dois “cetôres” desejo sorte,
E que esse curso termine,
Antes da minha morte.

Estudem, deixem-se de borgas,
Aproveitem bem todas as bolsas,
Como até aqui têm feito.

Dêem lá mais um jeito,
Para mais uns vintes; e será um feito:
Gritarão a pleno peito,
Sou Doutor com vintes; com pleno direito.

majosilveiro













































5 comentários:

  1. TEXTO E FOTOGRAFIA ,CHEIOS DE COR E ALEGRIA,
    A CONTRASTAR COM O DIA CINZENTO QUE FAZIA.
    Embora residindo em Braga,não pude ver o cortejo"enterro da gata",mas graças ao viajado -autor com esta excelente reportagem,foi como se lá estivesse.
    os meus agradecimentos ao majosilveiro.
    Zé do Hermes

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  2. Há..., é o senhor José do Hermes, meu amigo como estás?????? Não te reconheci na mensagem anterior só por José. ha,ha,ha,ha,há até te dediquei um poema que me deu imenso trabalho. E sem saber para quem. Olha, (só pode ser p´ro monitor) vou dedicar este poema a todos os Josés deste Portugal, estás de acordo? E obrigado por tão belos comentários. Abraço... e volta sempre.

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  3. quanta honra...li o poema e adorei...ainda bem que que não me denunciei,senão este poema,que será dedicado a todos os Zés, não existiria!!!!Neste da queima das fitas,tambem procurei que no texto não percebesses quem eu era...mas o "zé do hermes,traiu-me..!a brincadeira,era só pretexto para uma das nossas conversas,na melhor praia do MUNDO,a nossa praia de Salgueiros!!!
    Voltarei,abraço,zédohermes

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  4. Viva Zé; O poema para Os Zés de Portugal está aqui: http://sites.google.com/site/majosilveiro/joses-de-portugal

    Já agora, vai também uma musiquinha da Isabel Silvestre - Ó Zé.

    http://www.youtube.com/watch?v=TMXhkdG5j-4

    Abraço para os Zés, os Antónios, os Maneis
    e, claro, para o Zé do Hermes

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  5. VIA MAIL:

    deleal
    para"MJo"

    data15 de Maio de 2010 01:08
    assuntoenterro da gata
    enviado porhotmail.com

    ocultar detalhes 15/05/10

    Oi Manuel,belo enterro da gata.bonita festa; (belas fotos;parece que estava um pouco de frio,mas qdo. é que vem o calor; Chau ev.

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